quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cicero diz divergência em um grupo e natural, mas não precisamos de Ricardo nem de Maranhão

O senador Cícero Lucena (PSDB) disse que vê com muita naturalidade as declarações dadas pelo líder da oposição na Assembléia Legislativa, Manoel Ludgério (PDT) sobre a unidade das oposições já no primeiro turno das eleições de 2010. Segundo o senador, as diferenças e os desencontros fazem parte do processo democrático.
As declarações do líder causaram estremecimento na base, tanto foi que o colega de bancada deputado Ruy Carneiro emitiu uma nota dizendo que não já não o reconhecia mais como seu líder na Assembléia Legislativa por conta do posicionamento que contraria o projeto político do PSDB e dos aliados tradicionais. Em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira (21) a Rede Paraíba Sat, o senador disse ainda que o grupo já tem candidatos e não precisa de Ricardo Coutinho e nem de José Maranhão. Para ele, o deputado Ruy expressou um sentimento de vários companheiros da oposição.
“Eu não sei por que as pessoas s falam em outras candidaturas quando a base tem candidatos. Não necessariamente em relação ao meu nome, mas também diz respeito ao senador Efraim, ao meu nome. Eu acho que ele fez isso expressando o sentimento de muita gente. Ele não fez cobrança, mas reagiu a uma conduta que Manoel estava adotando. Acho que isso é natural do processo democrático, mas com certeza isso será resolvido numa conversa até porque o Ludgério é um valoroso companheiro”, avaliou.Indagado sobre a cobrança que Manoel teria feito sobre o seu posicionamento em relação de quem realmente seria adversário político: se do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB) ou do governador, José Maranhão (PMDB), Cícero disse que não tinha esse tipo de preocupação.
“Ninguém tem o direito de cobrar a posição do outro. Cada um age de acordo com a sua conveniência. Agora me estranha profundamente as pessoas acharem que o adversário é Maranhão. Nós temos candidatos. Nós somos vitoriosos contra Ricardo e Maranhão em 2002 e 2006. Porque agora iríamos precisar de Ricardo ou de Maranhão" Nós queremos o cargo só para ter o cargo ou para fazer a política de alguns da Paraíba" Eu, particularmente, quero fazer política em favor da Paraíba”, argumentou.

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