O SENTIDO EXTRAVAGANTE DA PÁSCOA JUDAICA
Para o povo judeu a Páscoa é festa anual celebrada regularmente há mais de 3.000 anos. Assim como os brasileiros celebram o Carnaval, São João, São Pedro etc., os judeus celebram a Páscoa – PESSAH em hebraico!
Literalmente a palavra significa PASSAGEM. Foi instituída por Moisés ainda quando o povo se encontrava no Egito, na escravidão. Ali naquela terra opressora foi determinado que todas as famílias se reunissem em suas tendas, sacrificassem um cordeiro, comesse dele e untassem os umbrais das entradas das tendas com o sangue do cordeiro a fim de que o espírito de morte que viria sobre todo primogênito no Egito não contaminasse também os semitas.
Depois deveriam levar seus familiares e seus bois consigo e empreender uma fuga da escravatura (passagem) para a terra de Canaã (terra prometida).
O FERMENTO
Nesta viagem o através do deserto não se deveria levar os pesados sacos de fermento para o pão; seria uma carga a mais e Deus julgou desnecessário. Assim o fermento (o elemento químico que faz inchar o pão) esteve ausente da dieta da judaica durante os longos 40 anos de peregrinação pelo deserto do Sinai.
Daí que ainda hoje quando celebra a Páscoa o povo judeu o faz com pão asmo, pão sem fermento (parecido com o pão sueco à venda em vários supermercados de João Pessoa), para se lembrar que seus antepassados viveram da privação do fermento durante a PASSAGEM através do deserto.
UM TRATADO CONTRA A INUTILIDADE
Assim sendo, podemos contemporizar o sentido da páscoa para nossa era cristã. Uma das preciosas lições da festa da Páscoa é a desnecessidade do fermento. Ele é bom, mas podemos viver sem ele. Poderemos passar anos a fio sem dele nos alimentar e ainda assim poderemos ser felizes. O fermento é o sentido extravagante da páscoa. Quantos de nós sofremos por coisas desnecessárias, absolutamente pequenas diante de um projeto maior – a Terra Prometida! É inútil gastarmos lágrimas e levarmos um choque de “stress” apenas porque não temos o que não precisamos embora muito desejemos. Há momentos na vida que exigem renúncia em prol de um sonho maior. Se quisermos alcançar a plenitude da promessa divina, de pouco ou nada nos adiantam os apegos aos pesados fardos de fermento. Estes só atrasariam ou inviabilizariam a viagem.
A PÁSCOA É UM GRITO DE RECOMEÇO
Os cristãos anunciam a ressurreição de Cristo no dia da Páscoa. É vitória contra o mais terrível maior inimigo - a morte. Se Cristo ressuscitou então a vida é maior. O pressuposto do recomeço é uma atitude de desapego às desnecessidades da vida. Por quem choramos? Pelo que lutamos? Que causas inglórias defendem? Que fermentos inúteis para este tempo estamos levando conosco? Quanto menos peso você levar a uma viagem melhor será a trajetória. Aquelas pesadas malas nas esteiras dos aeroportos denunciam algo é denunciado: seus donos preferem levar o peso extra a abrir mão do velho para adquirir o novo. Quando se tratam de coisas materiais, cada um tem sua razão. Mas, se olharmos para nova vida espiritual a Páscoa clama por uma sacola vazia. Um lançar ao lixo do fermento para que a passagem nos torne novos de novo.
NA CONFISSÃO NOS TORNAMOS NOVOS DE NOVO
Aos cristãos basta-lhes a confissão para um novo começo. Quando confessamos nossos erros, nossa justificação se completa e o Espírito Santo nos edifica algo novo. Deixamos o fermento no chão do nosso confessionário. O peso desnecessário para o novo começo se desfaz em meios às lagrimas sacramentais. Daí que antes desta Páscoa pense em se arrepender e confessar para uma cura interior. De nada lhe adiantará comer Ovos de páscoa que lhe darão uma rápida e enganosa sensação de bem estar – pela liberação da serotonina que o chocolate induz. Necessário é deixar de lado o passado fermentado, a mágoa lancinante, a pequenez da hipocrisia e começar sempre de novo. Feliz Páscoa Sem fermento. SHALOM.
Este texto está protegido e patenteado ao autor e se encontra arquivado na A B D R Associação Brasileira para a Proteção dos Direitos Editoriais e Autorais.
Registrado por carta em 17 de março de 2008.
Para o povo judeu a Páscoa é festa anual celebrada regularmente há mais de 3.000 anos. Assim como os brasileiros celebram o Carnaval, São João, São Pedro etc., os judeus celebram a Páscoa – PESSAH em hebraico!
Literalmente a palavra significa PASSAGEM. Foi instituída por Moisés ainda quando o povo se encontrava no Egito, na escravidão. Ali naquela terra opressora foi determinado que todas as famílias se reunissem em suas tendas, sacrificassem um cordeiro, comesse dele e untassem os umbrais das entradas das tendas com o sangue do cordeiro a fim de que o espírito de morte que viria sobre todo primogênito no Egito não contaminasse também os semitas.
Depois deveriam levar seus familiares e seus bois consigo e empreender uma fuga da escravatura (passagem) para a terra de Canaã (terra prometida).
O FERMENTO
Nesta viagem o através do deserto não se deveria levar os pesados sacos de fermento para o pão; seria uma carga a mais e Deus julgou desnecessário. Assim o fermento (o elemento químico que faz inchar o pão) esteve ausente da dieta da judaica durante os longos 40 anos de peregrinação pelo deserto do Sinai.
Daí que ainda hoje quando celebra a Páscoa o povo judeu o faz com pão asmo, pão sem fermento (parecido com o pão sueco à venda em vários supermercados de João Pessoa), para se lembrar que seus antepassados viveram da privação do fermento durante a PASSAGEM através do deserto.
UM TRATADO CONTRA A INUTILIDADE
Assim sendo, podemos contemporizar o sentido da páscoa para nossa era cristã. Uma das preciosas lições da festa da Páscoa é a desnecessidade do fermento. Ele é bom, mas podemos viver sem ele. Poderemos passar anos a fio sem dele nos alimentar e ainda assim poderemos ser felizes. O fermento é o sentido extravagante da páscoa. Quantos de nós sofremos por coisas desnecessárias, absolutamente pequenas diante de um projeto maior – a Terra Prometida! É inútil gastarmos lágrimas e levarmos um choque de “stress” apenas porque não temos o que não precisamos embora muito desejemos. Há momentos na vida que exigem renúncia em prol de um sonho maior. Se quisermos alcançar a plenitude da promessa divina, de pouco ou nada nos adiantam os apegos aos pesados fardos de fermento. Estes só atrasariam ou inviabilizariam a viagem.
A PÁSCOA É UM GRITO DE RECOMEÇO
Os cristãos anunciam a ressurreição de Cristo no dia da Páscoa. É vitória contra o mais terrível maior inimigo - a morte. Se Cristo ressuscitou então a vida é maior. O pressuposto do recomeço é uma atitude de desapego às desnecessidades da vida. Por quem choramos? Pelo que lutamos? Que causas inglórias defendem? Que fermentos inúteis para este tempo estamos levando conosco? Quanto menos peso você levar a uma viagem melhor será a trajetória. Aquelas pesadas malas nas esteiras dos aeroportos denunciam algo é denunciado: seus donos preferem levar o peso extra a abrir mão do velho para adquirir o novo. Quando se tratam de coisas materiais, cada um tem sua razão. Mas, se olharmos para nova vida espiritual a Páscoa clama por uma sacola vazia. Um lançar ao lixo do fermento para que a passagem nos torne novos de novo.
NA CONFISSÃO NOS TORNAMOS NOVOS DE NOVO
Aos cristãos basta-lhes a confissão para um novo começo. Quando confessamos nossos erros, nossa justificação se completa e o Espírito Santo nos edifica algo novo. Deixamos o fermento no chão do nosso confessionário. O peso desnecessário para o novo começo se desfaz em meios às lagrimas sacramentais. Daí que antes desta Páscoa pense em se arrepender e confessar para uma cura interior. De nada lhe adiantará comer Ovos de páscoa que lhe darão uma rápida e enganosa sensação de bem estar – pela liberação da serotonina que o chocolate induz. Necessário é deixar de lado o passado fermentado, a mágoa lancinante, a pequenez da hipocrisia e começar sempre de novo. Feliz Páscoa Sem fermento. SHALOM.
Este texto está protegido e patenteado ao autor e se encontra arquivado na A B D R Associação Brasileira para a Proteção dos Direitos Editoriais e Autorais.
Registrado por carta em 17 de março de 2008.
Pr. João Pereira Gomes Filho (Publicação autorizada)
Até parece que vocês nen gostam de dinheiro: dízimo, cd´s, doações, etc. JESUS, bem falou de vocês...Fariseus modernos.crxidh
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